Abel Ferreira exalta classificação do Palmeiras e reclama do calendário brasileiro

Verdão eliminou o América e está na final da Copa do Brasil

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O Palmeiras garantiu seu lugar na final da Copa do Brasil ao bater o América-MG pelo jogo de volta da semifinal, e o técnico Abel Ferreira exaltou a raça apresentada por sua equipe.

Em entrevista coletiva após a partida, o português afirmou que o time novamente teve que jogar na base do “cheio do suor”, referência que utilizou na vitória sobre o Red Bull Bragantino no último domingo:

“Nós contra o Bragantino usamos o cheiro do suor. Só nós que tínhamos a perder, eles (América) não tinham nada a perder e nós tínhamos toda a responsabilidade e fomos capazes de assumir a responsabilidade. Conseguimos o que queríamos, que era chegar na final.”



O treinador voltou a reclamar do calendário do futebol brasileiro e lamentou o fato de não poder contar com todos os jogadores do elenco:

“Primeira vez que pego um calendário assim. Procuro pegar informações. Quando cheguei, fizemos 8 jogos. Em dezembro 9, em janeiro vamos fazer 10. Não é quando perco que reclamo. Temos uma equipe curta e com lesionados. Queria ter o Wesley e o Veron. A verdade é com essas competições todas, queríamos ter todos os jogadores. “

Confira outros trechos da coletiva de Abel Ferreira:

“Segredos” do sucesso que o Palmeiras vive:

“Primeiro, é não arranjar desculpas. Temos um elenco curto, menos um dia do que o adversário para recuperar. Temos que olhar para a situação e é um desafio. Este é um jogo de muitas emoções. Falamos antes do jogo. A melhor forma de controlar o emocional é estar seguro do que temos que fazer. Não adianta estar pensando no futuro. Isso nos coloca ansiedade. Hoje fomos justos vencedores. ”

Pressão sobre jogadores e treinadores:

“Hoje vivemos na hora de uma hora parece um minuto. Queremos que o treinador chegue e coloque o time para jogar sem treinar. Queremos gastar com jogadores e não dar tempo. É diferente jogar no Palmeiras. A exigência de jogar aqui é diferente, precisa de uma adaptação. Temos que ter calma e dar tempo. Se foi um jogador caro é porque tem qualidade. Um treinador que eu me inspiro é o Mourinho, o De Bruyne saiu e agora é um dos melhores jogadores. É preciso de tempo. Eu gostaria de ter mais um atacante. Mas infelizmente tudo é um desafio.”

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