O jornalista Eugênio Leal, do Grupo Disney, fez críticas ao técnico Abel Ferreira e o chamou de “supremacista” nesta quarta-feira após a classificação do Palmeiras à final da Copa Libertadores da América.
Durante participação do programa SportsCenter, o jornalista criticou a fala de Abel na coletiva de imprensa, quando o técnico citou com orgulho sua origem portuguesa:
“Se Abel durante o jogo conseguiu conseguiu estar frio, eu acho que depois do jogo ele também devia ter tido cabeça pra não falar um monte de besteira. E a gente nem colocou a maior parte das besteiras que ele falou, porque ele foi supremacista quando ele exalta a Europa contra a América do Sul, quando ele fica batendo no peito pra falar de Portugal.”
Para completar a sua fala, o jornalista relembrou o período de colonização do Brasil feita pelos portugueses entre 1500 a 1808:
“O Brasil é do jeito que é, gostando dele ou não, uma consequência de Portugal. O seu Portugal se apossou das terras, levou as riquezas, cometeu genocídio contra os povos originários, trouxe pra cá e escravizou os africanos… e o Brasil se construiu a partir daí também, de um português, que declara independência e depois se manda, deixando o Brasil nas mãos de uma criança. Então, Portugal tem muito a ver com isso que você reclama do brasileiro”, completou Eugênio a Abel Ferreira.
Assista ao vídeo e abaixo veja a fala de Abel Ferreira na coletiva que incomodou Eugênio Leal.
QUE NOJO! UM NOJO ABSURDO DE UMA FALA DESSA!
Não se discute futebol. Não se discute oque ele apresenta!
Isso é XENOFOBIA, isso é CRIME!
— INFOS Palestra ⓟ 🐷💚 🇮🇹 (@Infos_palestra) September 29, 2021
Veja abaixo a fala de Abel Ferreira na coletiva de imprensa:
“Eu sou português e europeu com muito orgulho. Temos uns dos melhores treinadores, árbitros, o presidente mais titulado do mundo e um dos melhores jogadores do mundo que é o Cristiano Ronaldo. Quando olham ele, veem uma força mental, uma disciplina de trabalho, quer ganhar e fazer mais e melhor. E essa é a mentalidade portuguesa e disso eu não vou abdicar nunca.”