Leila fala sobre rompimento com a Mancha e protestos

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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, teve a Mancha Alvi Verde como forte aliada durante a campanha de sua eleição em 2021, mas agora as partes estão rompidas.

Tanto Leila quanto a organizada admitem que houve divergências de ideias, e a presidente do Verdão explicou em entrevista ao Uol o que causou esse afastamento:

“Eu sempre tive uma proximidade com o Serdan, ele sabe disso. Eu era patrocinadora da escola de samba, a Mancha Verde também já sabe que eu sempre ajudei as caravanas. Todos os jogos fora de casa, vários ônibus iam com a minha colaboração para que o torcedor fosse presente. Em todas as festas de campanha, sempre convidei membros da organizada. Eu sempre quis deixar claro que nunca tive preconceito com nada, sabe? Todo torcedor tem que ser respeitado. E aí? Aconteceram esses problemas depois que fui eleita presidente. Eles quiseram determinar como eu deveria conduzir e isso eu não admito. Eu fui eleita pelo associado para ser a presidente. Quem quiser tomar as decisões que se candidate e possa ter a caneta para decidir. Eu vou decidir da melhor forma para o Palmeiras.”

O grande protesto da Mancha nesta ocasião foi sobre a entrada de Oliverio Jr no clube como assessor. Ele já teve ligação com o Corinthians, algo que a organizada não admitiu e exigiu sua saída.

Leila Pereira, então, tirou Oliverio do Palmeiras, mas a partir de então a relação com a Mancha foi rompida.

A presidente também disse que achou desrespeitosa a forma como os protestos foram sendo feitos:

“Quando começou a pressão, eu chamei aqui nessa sala da Crefisa, conversei com Serdan, com o Jorge (presidente da Mancha), e pedi por favor para eles pararem, que tinha começado meu mandato ali. E aí começaram os textos nas redes sociais, achei desrespeitoso.”

Leila também disse que nunca comprou ninguém para receber apoio e que não deve mais se aproximar de torcidas organizadas:

“Eu sempre os tratei com respeito e a recíproca não foi verdadeira. Por quê? Não sei. Mas aí cancelei o patrocínio da Escola, cancelei a ajuda para caravanas. E aí eles lançaram essa conversa que a organizada não é vendida. Eu nunca comprei ninguém. Que é isso? Tem tanta coisa boa para a gente comprar. Minha relação nunca foi essa. Sempre quis aproximar o torcedor organizado do clube, mas hoje eu vejo, como presidente, que eu estava errada. Sempre me perguntava o motivo de outros presidentes estarem distantes da organizada e hoje eu entendo.”

Leila está no comando do Palmeiras desde o começo de 2022. Ela está em seu segundo ano neste mandato e tem até o fim de 2023 para cumprir seu período na presidência. Ela mesma já fala em reeleição por mais três anos, até o fim de 2027.


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